Para SP
Rio de Janeiro, Nova Iguaçu, Barra do Piraí, Cachoeira Paulista
Para MG
Nova Iguaçu, Barra do Piraí, Juiz de Fora, daí até Monte Azul
Estrada de Ferro São Paulo-Rio ou Estrada de Ferro do Norte
(alguns pontos da linha)
São Paulo (Brás) 1875, Mogi das Cruzes 1875, Guararema 1876, Jacareí 1876, São José dos Campos 1876, Caçapava 1876, Taubaté 1876, Pindamonhangaba 1877, Roseira 1877, Aparecida 1877, Guaratinguetá 1877, Lorena 1877, Cachoeira Paulista 1875/1877, Cruzeiro 1878, Queluz 1874 (–> Rio de Janeiro)
O caminho por terra entre São Paulo e Rio de Janeiro foi aberto por volta de 1725, pois era mais seguro que o caminho por mar a partir de Santos, por haver muitos piratas. Isso favoreceu a agricultura no vale do Paraíba, com plantios de cana-de-açúcar e, a partir de 1780, de café.
Com cargas maiores, voltou o uso de portos. A produção da agricultura era exportada pelos portos de Angra dos Reis, Parati, Ubatuba e Caraguatatuba, passando por caminhos difíceis da Serra do Mar, até que o governo imperial incentivou a construção de estradas de ferro. A Estrada de Ferro D. Pedro II, financiada por investidores privados, teve o primeiro trecho construído entre 1855 e 1864, do Rio de Janeiro em direção a São Paulo e Minas Gerais. Em 1865, foi encampada pelo governo imperial.
Esta estrada de ferro, que partia do Rio de Janeiro, só chegaria até Cachoeira Paulista. Assim, cafeicultores do vale do Paraíba criaram, em 1869, a Estrada de Ferro São Paulo-Rio ou Estrada de Ferro do Norte. A primeira estação, no bairro do Brás em São Paulo, conhecida como estação do Norte, foi aberta em 1875. A linha chegou a Cachoeira Paulista em 1877, dois anos depois da linha que vinha do Rio de Janeiro.
O trecho Rio de Janeiro – Cachoeira Paulista tinha bitola de 1,60 m. A partir de São Paulo, foi utilizada a bitola de 1,00 m, exigindo baldeação de um trem a outro em Cachoeira Paulista.
Em 1890, a Estrada de Ferro São Paulo-Rio foi absorvida pela Estrada de Ferro Central do Brasil, novo nome da Estrada de Ferro D. Pedro II, dado após a proclamação da república. Entre 1896 e 1908, foi feito o alargamento da bitola para unificação das linhas. Mais tarde, em 1957, a EFCB passou a fazer parte da Rede Ferroviária Federal S.A. – RFFSA.
