(alguns pontos da linha)
São Paulo 1875, Barueri 1875, Mairinque 1897, Sorocaba 1875, Iperó 1876, Boituva 1882, Botucatu 1889, Avaré 1896, Ourinhos 1908, Assis 1914, Presidente Prudente 1919, Presidente Epitácio 1922
(alguns ramais)
Iperó 1876, Itapetininga 1895, Itapeva 1909, Itararé 1909
Botucatu 1889, Bauru 1905
Mairinque 1897, Itu 1873, Salto 1873, Indaiatuba (Itaici) 1873, Itupeva 1873, Jundiaí 1873
Indaiatuba (Itaici) 1873, Campinas 1924
Indaiatuba (Itaici) 1873, Capivari 1875, Rafard 1876, Piracicaba 1877
Mairinque 1897, Santos (Ana Costa) 1936
A Estrada de Ferro Sorocabana foi organizada entre 1870 e 1872, com planos de São Paulo até a fábrica de ferro São João de Ipanema em Iperó, passando por Sorocaba. Seus fundadores (fazendeiros, investidores e o empreendedor húngaro Luiz Maylasky) estavam interessados no transporte da produção de algodão da região para a capital da província.
Em 1875, inaugurou sua pequena estação no bairro da Luz e o trecho inicial. Sua linha tronco chegou até a margem do rio Paraná em 1922. Um dos ramais chegou a Bauru em 1905, para ligar-se com a linha da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil. O ramal que chegou a Itararé, em 1909, permitiu ligação com a Viação Paraná-Santa Catarina.
Em 1892, houve sua fusão com a Companhia Ituana, cuja linha percorria trajeto de Jundiaí a Itu com ramal até Piracicaba. Em 1904, passou ao controle do governo federal e, em 1905, do governo paulista, que a arrendou por dez anos a um consórcio de investidores estrangeiros. Com a fusão e arrendamento, teve os nomes de Companhia União Sorocabana e Ituana (1892-1907) e Sorocabana Railway (1907-1919). Em 1921, incorporou a Companhia Carril Funilense (Estrada de Ferro Funilense), que operava desde 1899 entre Campinas e Conchal (Pádua Salles).

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A Sorocabana, em sua linha principal, não percorria áreas ricas com plantações de café. No entanto, tornou-se uma grande empresa com estações imponentes, oficinas e escolas profissionalizantes. De 1927 a 1936, finalizou o ramal Mairinque-Santos, eletrificado em 1939, que foi a segunda possibilidade de ligação do interior com o litoral por via férrea, além da Santos-Jundiaí.
Naquelas décadas de 1920 e 1930, adotou uma gestão muito controladora e, ao mesmo tempo, paternalista, de seus funcionários, como recurso para aumentar a qualidade técnica do trabalho e também para evitar o crescimento de movimentos sindicais. Em 1971, o patrimônio da EFS passou a fazer parte da Fepasa.
